"Pesquisa Viola Urbana: A influência da viola na música brasileira"
(Texto: João Araújo / Ilustrações: Marcelo Bicalho).
Trabalho de preservação músico-cultural mantido desde 2004. A Pesquisa nortea e justifica o repertório dos registros fonográficos: 04 CDs (2005 / 2008 / 2015 - cantado e instrumental) e dois DVDs (2010 / 2015).
Por segmentos, procura mostrar a importância que o instrumento tem para a nossa cultura, desde o inicio da colonização até os dias atuais.
CONFIRA PELA WEB OS CONTEÚDOS PESQUISA VIOLA URBANA:
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https://www.youtube.com/user/JoaoAraujoViolaUrban
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A participação de músicas inspiradas em viola nos famosos Festivais da Canção dos anos 60 marcou a presença deste instrumento na vida política do Brasil. O LP "Canto Geral" (de Geraldo Vandré, gravado em 1968), repleto de arranjos de viola, teve sua execução censurada por mais de 15 anos, na época da ditadura.
Esse trabalho também foi influência decisiva na escolha da sonoridade “Viola Urbana”, demonstrada nos registros musicais desta pesquisa. Entre outros, Edu Lobo com “Ponteio” ("... jogaram a viola no mundo, mas fui lá no fundo buscar, se eu tomo a viola: ponteio! - meu canto não posso parar, não!") e Chico Buarque com “Roda Viva” ("...a gente toma iniciativa, viola na rua a cantar, mas eis que chega a roda viva, e carrega a viola pra lá...") ensinam com seus gritos - abafados pelo sistema, mas nunca covardes - um modo corajoso de agir e lutar, apesar de todas as adversidades.
Exemplos de canções deste segmento: no primeiro álbum, a escolha de "Disparada" (de Geraldo Vandré e Théo de Barros – a ganhadora do festival da canção da Record em 1966) é uma homenagem a toda uma história de luta e de belos trabalhos com viola de Vandré. Já no segundo álbum e no DVD as belas e atualíssimas "Ponteio" (de Edu Lobo e Capinam), "Viola Enluarada" (de Marcos e Paulo Sérgio Valle) e “A Massa" (de Raimundo Sodré e Jorge Portugal - do Festival da Canção da Globo dos anos 80) mostram que a viola continuará sempre atuante, como na letra de “A Massa”: "... meu Deus, quando vai pensar? Pensar essa massa...”.
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